O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de Fortaleza registrou em outubro de 2024 o melhor desempenho do ano, alcançando 124,7 pontos. Esse valor representa um crescimento de 3,3% em relação ao mês anterior, quando o índice marcou 120,7 pontos. O resultado sinaliza uma melhora na percepção da situação econômica atual e aponta para um aumento do potencial de consumo nos últimos meses do ano.
Segundo a pesquisa realizada pela Fecomércio Ceará, por meio do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC), esse avanço foi impulsionado pelo crescimento dos dois principais componentes do ICC. O Índice de Situação Presente (ISP) teve alta de 57%, subindo de 112,1 pontos em setembro para 118,4 em outubro. Já o Índice de Expectativas Futuras (IEF) registrou um aumento de 19%, alcançando 128,9 pontos.
Além disso, 58,1% dos consumidores de Fortaleza consideram este um bom momento para a compra de bens duráveis, especialmente entre o público feminino, jovens de 18 a 24 anos e pessoas com renda familiar entre cinco e dez salários-mínimos.
Expectativas otimistas com o futuro financeiro
A pesquisa também revela que 77,8% dos consumidores avaliam sua situação financeira atual como melhor ou muito melhor em comparação ao ano anterior, enquanto 86,4% esperam que sua condição financeira melhore nos próximos 12 meses. Sobre o cenário econômico nacional, 65,1% dos entrevistados acreditam na melhora da economia nos próximos doze meses, apoiados na recente recuperação do mercado de trabalho e no crescimento do PIB.
Intenção de compra cresce
Em relação à intenção de compra, o índice apresentou um crescimento de 5,8 pontos percentuais, passando de 36,8% em setembro para 42,6% em outubro. No entanto, esse número permanece abaixo dos 43,6% registrados no mesmo período de 2023. O valor médio das compras está estimado em R$ 623,19, com itens como geladeiras (16,6%), vestuário (16%), televisores (14,8%), móveis (14,6%), máquinas de lavar roupa (10,9%), sendo os mais procurados pelos consumidores.
A pesquisa reflete um cenário de otimismo, apontando para um fim de ano com maior dinamismo no consumo e confiança renovada no ambiente econômico brasileiro.